sexta-feira, 19 de julho de 2013

Saudações aos jornalistas e à sociedade

Quero, em nome da nova direção eleita para dirigir a Federação Nacional dos Jornalistas, agradecer o apoio de milhares de jornalistas que mobilizaram-se para garantir esta eleição direta, que nos orgulha por ser a FENAJ a única, tanto entre as federações de trabalhadores brasileiros, como nas organizações de jornalistas em nível mundial, a radicalizar a democracia e submeter-se à decisão direta da base.
Agradeço de maneira especial aos dirigentes atuais que permitiram, com sua atuação, nossa recondução à direção da FENAJ e saúdo os novos companheiros que assumem agora a responsabilidade de implementar o programa da Chapa 1 - Sou jornalista, sou FENAJ! Reafirmamos o compromisso especialmente com os milhares de jornalistas que apoiam a tese vitoriosa que sintetiza a agenda proposta de defesa dos jornalistas e do Jornalismo e sinalizam para a sociedade brasileira a manutenção da postura histórica da luta pela democratização da comunicação no Brasil.
Com o apoio de 66% dos eleitores, a Chapa 1 - Sou Jornalista, sou FENAJ! consagra uma agenda que é fruto direto das demandas dos jornalistas brasileiros apresentadas e vencedoras em Congressos e Encontros da categoria nestes últimos anos. Sem ser fruto de projetos aventureiros ou estranhos à categoria, esta pauta aponta para a defesa real e concreta do diploma para acesso à profissão de jornalista. Mantém a defesa da criação de Conselho Federal de Jornalistas. Apoia a iniciativa desta direção de implementar um piso salarial nacional. Acompanha a iniciativa de barrar a violência contra jornalistas, combinando políticas públicas com ações junto às empresas e à sociedade para a constituição de uma cultura de segurança.
Certamente nossos eleitores não desconhecem o protagonismo da FENAJ na luta pela implementação das novas Diretrizes Curriculares de Jornalismo, que consagram a tese central do Programa de Qualidade do Ensino da FENAJ. Nem tampouco a luta pela democratização da comunicação sob a consigna "Marco Regulatório Já" que, sem diversionismo, se sustenta nas resoluções da inédita 1ª Conferência Nacional da Comunicação, que propugnam pela regulação urgente do sistema de comunicação no Brasil nas diversas plataformas, rompendo com o monopólio privado comercial, valorizando a diversidade e a pluralidade tanto nacional quanto regionalmente. E, nessa perspectiva, insistimos cobrando que o governo federal cumpra seu dever de apresentar sua proposta à sociedade e ao Congresso Nacional.
Quero, ainda, me dirigir aos companheiros da chapa que se opôs a nós, participando da eleição e fortalecendo nossa Federação. Embora guardemos uma distância crítica à postura e acusações desferidas por nossos adversários, que a nosso ver são incorretas, convido os companheiros a se somarem à nova direção eleita da FENAJ e às direções dos Sindicatos de Jornalistas, para implementarmos o programa de lutas consagrado pela categoria nas urnas pela valorização do Jornalismo e dos Jornalistas.
Finalmente, quero me dirigir à sociedade brasileira para que, nestes momentos importantes e desafiadores à nossa jovem e custosa democracia, defenda a atividade jornalística como um patrimônio que não só custou vidas e liberdade de diversos jornalistas, mas também o sacrifício de centenas de brasileiros.
Orgulhosamente, Sou Jornalista, Sou FENAJ!
Muito obrigado a todos e vamos à luta!

Celso Schröder

Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ! é eleita com 66% dos votos

Com 2.713 votos, a Chapa 1 – Sou Jornalista, Sou FENAJ! sagrou-se vencedora nas eleições para a próxima diretoria que vai comandar os destinos de nossa Federação e liderar as lutas dos jornalistas brasileiros. Esse número representa 66% dos votos válidos, já que a chapa 2 recebeu 1.397 votos, ou 34%. Na próxima semana, a Comissão Nacional Eleitoral vai divulgar os resultados oficiais da eleição, que vão confirmar também a eleição de todos os nossos candidatos à Comissão Nacional de Ética. Confira, a seguir, os votos dados as duas chapas em cada base da FENAJ.

Sindicato

Chapa 1
Chapa 2

AC

22
2
AL
152
38
AM
71
2
AP
12
10
BA
108
34
CE
195
131
DF
92
102
Dourados
34
0
ES
88
6
GO
159
4
Juiz de Fora
1
22
Londrina
60
10
MS
16
12
MG
78
28
PA
74
75
PB
84
0
PE
192
33
PI
50
1
PR
165
192
RJ - Estado
3
67
RJ – Munic.
143
164
RN
76
83
RO
63
8
RR
5
0
RS
215
55
SE
12
96
SP
363
174
SC
137
37
TO
43
1

Total

2.713
1.397

%

66%
34%

terça-feira, 16 de julho de 2013

AO VOTO Santa Catarina!

As eleições da FENAJ em Santa Catarina serão realizadas nestas quarta e quinta-feiras. Além de uma urna fixa na sede do SJSC, urnas volantes vão percorrer locais de trabalho na capital Florianópolis e nas demais regiões do Estado, nas cidades de Joinville, Blumenau, Itajaí, Chapecó, Seara, Concórdia, Lages e Criciúma.
Os candidatos Chapa 1 por Santa Catarina Valci Zuculoto (1ª secretária) e Valmor Fritsche (vice regional sul) e Sérgio Murillo de Andrade à Comissão Nacional de Ética, desde o início da campanha, juntamente com apoiadores, vêm realizando visitas às redações e assessorias em Florianópolis e outros municípios, além de atividades para convocar o voto dos jornalistas catarinenses na "Sou Jornalista, sou FENAJ".

Durante estes dias de votação, os candidatos continuam visitando os locais de trabalho, conversando com os jornalistas e acompanhando o andamento das eleições.   

segunda-feira, 15 de julho de 2013

AO VOTO!

De amanhã a quinta-feira, em todo o País, serão realizadas eleições para a renovação da Diretoria da FENAJ, de seu Conselho Fiscal e da Comissão Nacional de Ética. Nós, que integramos a Chapa 1 – SOU JORNALISTA, SOU FENAJ!, conclamos toda a categoria a comparecer a seu Sindicato de votar. Afinal, somos da única Federação que realiza eleições diretas para seus cargos diretivos. Portanto, a participação maciça da categoria no processo eleitoral só virá fortalecer ainda mais as importantes lutas que todos nós temos pela frente.
Aqui, a Chapa 1 – SOU JORNALISTA, SOU FENAJ! não poderia deixar de pedir o seu voto. Queremos continuar na linha de frente de um projeto que pode ser sintetizado pela defesa intransigente do jornalismo e dos jornalistas. Defesa que começa com a luta pela aprovação da PEC que torna indispensável e obrigatório o diploma para o exercício da profissão, passa pela criação do Conselho Federal de Jornalistas, por um ensino de qualidade, e que vai muito além. Basta ver as metas estabelecidas em nosso programa de trabalho.
Portanto, jornalistas de todo o Brasil, vamos ao voto. E o voto certo é Chapa 1 – SOU JORNALISTA, SOU FENAJ!

Chapa 1 encerra campanha por Minas Gerais

Cumprindo um roteiro de visitas por todo o País, Celso Schröder, candidato a presidente da FENAJ pela Chapa 1 - Sou Jornalista, Sou FENAJ!, encerrou nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, a campanha rumo à vitória. Acompanhado dos companheiros de chapa Aloísio Morais (vice Sudeste), Rogério Wagner (Departamento de Educação e Aperfeiçoamento Profissional) e Bruno Couto (Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral), além da apoiadora Lidyane Ponciano, Celso Schröder visitou as principais redações da capital: jornal O Tempo, jornal Pampulha, Portal O Tempo, jornal Super Notícia, jornal Diário do Comércio, jornal Hoje em Dia, TV Record, TV Band, Rádio Inconfidência, Portal Hoje em Dia, jornal Estado de Minas e jornal Aqui.

Candidato à direção da FENAJ revela desinformação sobre diretrizes curriculares em Jornalismo

Texto assinado por candidato à presidência da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), pela Chapa 2, indica limites da compreensão a um debate necessário na formação profissional 
Compreender é, sempre, a condição elementar para discutir temas polêmicos, que vão além de simples polarizações políticas. Esta poderia ser a primeira dica que o candidato a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, pela Chapa 2 (Luta, Fenaj), deveria considerar se, a partir de agora, precisar se manifestar sobre assuntos que ainda demandam atualização e a compreensão da complexidade de problemas com abrangência nacional. 
O texto (“Novas diretrizes curriculares do curso de Jornalismo escamoteiam poder do oligopólio e ‘atendem’ mercado”), assinado por Pedro Pomar e divulgado em alguns sites (desde meados de maio/2013), faz uma leitura apressada da proposta das Diretrizes Nacionais Curriculares aos cursos de Jornalismo, ignorando alguns aspectos que, se bem assessorado por seus colegas, poderiam ter evitado falar de algo que exige conhecimento e um mínimo de contextualização. 
Não estranha tal postura em disputas eleitorais! Afinal, a opção pela crítica, diante da ausência de propostas concretas sobre um tema específico, é uma conhecida postura de quem não consegue se justificar sobre o que pretende e como poderia ser diferente... Mas, vale retomar alguns aspectos! 
“A ausência mais aguda nas Diretrizes Curriculares é a do Capital”, diz o texto. “O sistema responsável pela produção da maior parte do jornalismo brasileiro” seria ignorado no documento. Tudo bem! Mas, será mesmo que tal interpretação seria mais relevante do que a identificação das contribuições presentes na proposta da Comissão de Especialistas da área? 
De novo, o estágio em Jornalismo! Pedro Pomar critica a postura da Comissão - e a consequente proposta aprovada no CNE – de regulamentar o estágio na área. Apenas para entender, a obrigatoriedade do estágio nunca foi consensual no campo jornalístico, ao menos ao longo das últimas três décadas. No entanto, alguma medida precisa ser tomada, o mais breve possível, com um mínimo de coerência e aceitação. Afinal, fechar o olho para a realidade e ignorar que, na grande maioria dos 350 cursos de Jornalismo, estudantes já realizam atividade de estágio – seja por conta própria, de forma voluntária, ou em precárias condições e, pior, na maioria das vezes, sequer com aval das instituições – seria um exercício de ‘miopia política' assumida. Ou por que será que, desde início dos anos 1990, se discute estágio e sequer se conseguiu qualquer acordo no meio profissional jornalístico, até o momento? A proposta de DCN assume que, sim, é preciso regulamentar e, aos poucos, tentar intervir com um mínimo de condições na área. Aliás, nas principais cidades do País, algumas escolas ousam ofertar vagas em cursos já com anúncio de estágio, como estratégia de marketing, em absoluto descaso com a legislação vigente. Qual a saída? Da forma como está, neste momento, sequer dispomos de condições – seja como professores, dirigentes sindicais ou estudantes – de tentar segurar a lógica mercantil do ensino (privado ou não).